Centro de Competências de Envelhecimento Ativo expandirá formação para migrantes de países parceiros

Numa ação para promover a integração bem-sucedida de migrantes vindos de países parceiros, como os PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), o Centro de Competências de Envelhecimento Ativo anunciou, recentemente, um programa de formação a ser desenvolvido ao longo do próximo ano.

A iniciativa pioneira passa por capacitar migrantes com as habilidades e conhecimentos necessários para uma transição suave para o mercado de trabalho em Portugal, particularmente na área do cuidado geriátrico. O programa de formação vai abranger uma variedade de tópicos, incluindo cuidados de saúde, técnicas de apoio a idosos, língua portuguesa e aspetos culturais específicos relacionados com o envelhecimento ativo em Portugal. Ao adquirir essas competências e compreender melhor o contexto local, os migrantes serão preparados para contribuir positivamente para o desenvolvimento de uma área em desenvolvimento.

Esta iniciativa reflete o compromisso do Centro de Competências de Envelhecimento Ativo em promover a inclusão e a diversidade, ao mesmo tempo que aborda as crescentes necessidades de cuidados geriátricos em Portugal. A iniciativa alinha-se também com os esforços para aproveitar o potencial e a experiência dos migrantes, enriquecendo assim a força de trabalho em Portugal. Nuno Marques, diretor do Centro de Competências de Envelhecimento Ativo enfatiza que “a formação não beneficiará apenas os migrantes, mas também melhorará a qualidade dos cuidados prestados aos idosos em Portugal. À medida que o envelhecimento da população continua a ser um desafio crescente, a disponibilidade de profissionais bem treinados é fundamental”.