Falta de qualificação preocupa instituições a atuar na área do envelhecimento

Um estudo recentemente publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que Portugal pode chegar a 2080 com 317 idosos por cada 100 jovens.

O nosso país situa-se ainda entre os países com menor expectativa de vida saudável após os 65 anos de idade (menos três que a média europeia). A este cenário preocupante junta-se um desafio crescente: a falta de pessoal qualificado para trabalhar em lares de idosos.

A preocupação ganha destaque à medida que os números aumentam, com a população idosa a crescer, exigindo cuidados e atenção adequados. A escassez de profissionais devidamente treinados para atender às necessidades complexas dos idosos tem sido uma questão crescente, impactando diretamente na qualidade dos serviços prestados. Segundo especialistas, “a falta de formação adequada afeta negativamente a saúde e o bem-estar dos residentes destas unidades de apoio”. A falta de pessoal qualificado pode levar a “uma prestação de cuidados inadequados, falta de atenção individualizada e até mesmo situações de negligência”. Organizações e instituições ligadas à prestação de cuidados a idosos chamam a atenção para a problemática e para a necessidade urgente de investimentos em programas de formação e capacitação para profissionais. Apelam, além disso, para um aumento no recrutamento de pessoal e melhores condições de trabalho para atrair talentos para este setor.